18 de jan. de 2015

O destino amigo.


Fechei os olhos e não queria mais pensar em como será a vida a partir de agora. Essa é uma nova etapa da minha vida, e junto com essa nova etapa, vêm às novas escolhas, novas aventuras, novas dificuldades. Tudo será novo, será mais interessante. E digo isso, porque eu vou fazer ser mais interessante.
 Não quero mais pensar no passado e nem no futuro, quero pensar no agora. E o agora, você está sentado na mesa à direita, na minha diagonal. Ouvindo música e lendo um livro, que por um acaso eu não consigo ver a capa, mas pelo jeito que você não percebe nem a garçonete ao seu lado, tentando saber se você irá querer algo, pode-se concluir que o livro é muito interessante.
Eu tenho quase certeza que eu te conheço de algum lugar, mas não sei da onde. Então você levanta os olhos para a garçonete e diz algo, que provavelmente seja alguma bebida quente, que ela traz para você após alguns minutos. Você agradece e passa os olhos por mim, da um simples sorriso e volta a sua leitura.
Meu cappuccino acabou, decido ir embora. Acerto minha conta e passo por você, que olha discretamente e acabou assim. Até mais ver e que o destino una nossos caminhos novamente. Atravesso a rua e estou prestes as colocar meus fones de ouvidos, quando escuto alguém chamar por “moça”, olho para trás e me deparo com você, segurando meu livro. Sim, eu e minha cabeça de vento, sempre esquecendo as coisas, mas dessa vez eu agradeço.
. - Oi, eu acho que esse livro é seu. – você com um sorriso no rosto, que acaba me deixando um pouco sem jeito.
 - Ah! Sim, esse é meu livro. Eu sempre esqueço as coisas. – digo sorrindo – Obrigada!
 - Não tem que agradecer. E eu também esqueço as coisas. Meu nome é Pedro, e o seu?
 - Lara.
 - Prazer Lara. Você estava indo para lá? – Pedro aponta para a direção que eu estava indo. – Porque eu também vou para lá, vou para a casa de um amigo e gostaria se eu poderia te acompanhar? Se não houver nenhum problema é claro.
 - Sim, estou indo para loja com a minha mãe, fica a alguns quarteirões daqui. E não tem problema algum em você me acompanhar.
 Fomos caminhando e conversando. Ele me perguntou sobre o livro que eu estava lendo e contou um pouco sobre o dele. Conversamos sobre filmes e acabamos descobrindo que temos um gosto até que parecido, tirando que ele gosta de filmes policiais e eu de romance. Percebo que ele me faz rir com facilidade e eu gostei disso. O caminho era curto e assim que chegamos à frente da loja. Nos despedimos e marcamos de tomar um cappuccino.


2 comentários:

  1. Adorei seu texto. O destino as vezes nos trás surpresas, não é?

    Beijos, Gabbi.
    meiahoraemparis.com.br

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    1. Ah que bom que você gostou! Sim, as vezes as surpresas são tão boas.

      Beijos

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